26 de fevereiro de 2011

Entrevista para a Ellegirl (10.02.2011) > Tradução #3

Partes I, II, III, IV

Parte V

Voltando à musica, desde o vosso primeiro álbum, que têm estado a colaborar com produtores como  Dave Roth, Patrick Benzner e David Jost. Como tem sido trabalhar com eles?
Bill: Já trabalhamos com eles há muito tempo.
Tom: Sim, trabalhamos com eles já há 7 ou 8 anos, desde que formámos a banda.
Bill: Conhecemos-nos muito bem uns aos outros e todos os nossos álbuns foram gravados com estes produtores. O nosso último álbum “Humanoid” foi um pouco diferente, trabalhámos com outras pessoas, apesar de termos ideias diferentes, continuámos a trabalhar com eles à mesma.
Tom: Penso que o mais importante, é que todos nós, nos conhecemos muito bem, todos no estúdio sabem que caminho queremos seguir, a produção e o som.
Bill: É importante para nós, termos o mesmo gosto. Se tivéssemos uns produtores com um gosto musical diferente do nosso, seria muito difícil produzirmos sequer, uma canção. Mas como já trabalhamos há bastante tempo juntos, sabemos como fazer, então é mais fácil.

Qual canção do álbum “Humanoid”, contêm um elemento mais novo? Penso que a “Dogs Unleashed” tem uma mistura única entre rock e electrónica.
Bill: Sim, esta é a música que demonstra melhor um novo som. A electrónica, a bateria programada, o teclado e o sintetizador, desafia-mo-nos com um novo som.

Sim.
Bill: Mas no início da composição da música, ainda não tínhamos nada em mente. As canções eram as nossas, mas ao escrevê-las, vindas dos nossos corações, poderiam ser afectadas pelo mundo exterior. Há pessoas com ideias muito diferentes, mas essas ideias podem não ser as melhores. Se fôssemos pelo caminho errado, o som iria soar a fácil. Então para que o som não soa-se a fácil, fizemos uma mistura com o rock. No último álbum, a parte que mais gosto é o rock electrónico. Penso que quando estamos em palco e queremos mudar para algo novo.
Tom: Para nós, fazer música em maior escala, é uma ferramenta. A introdução do rock electrónico, fez com que tivéssemos um som com uma escala maior.
Bill: Na verdade, os instrumentos musicais foram mais utilizados, aqui. Bill e Tom olham-se seriamente a falar da sua música. Há ainda uma conversa entre os 4 rapazes.
Parte VI 

Vocês os quatro têm vindo a trabalhar como banda desde os 14 anos. Desenvolveram uma parte electrónica, mas a maioria das canções querem transmitir o mesmo. Na vossa opinião, qual é a parte mais importante da música dos Tokio Hotel?
Tom: Basicamente, começamos pelo baixo e a bateria, e gravamos com a guitarra, e o Bill canta. Nada nisto mudou. A voz do Bill mudou, mas quando olhas para os Devilish e para os Tokio Hotel vês que continuam os mesmos.

Georg e Gustav reparámos no vosso ritmo. Como acham que deve ser descrito o som dos Tokio Hotel?
Georg: É difícil de dizer, porque eu sou parte dos Tokio Hotel.
Tom (interrompendo): Estamos contentes de como ele é. Nós vamos para o estúdio fazer música, e pôr os nossos sentimentos nelas e não pensamos naquilo que irá sair. Estamos contentes pelo que fazemos, então acho que fazemos boa música. Se a sorte não estivesse connosco, faríamos música horrível.
Bill (com uma cara séria): Depende da situação. Nós fazemos o que fazemos e o público gosta.  O mais importante é nós gostarmos da música. É a nossa canção, a nossa música, em primeiro lugar, fazê-mo-lo por nós. Quando os fãs gostas, nós ficamos muito contentes. Eles crescem com a nossa música. Agradar aos teus fãs e fazê-lo só para vender, não é connosco. O mais importante é aquilo ser nosso.

Fantástico! Os Tokio Hotel são conhecidos em todo o mundo. Mas o que pensam para o futuro? Onde gostariam de tocar ou trabalhar?
Bill: Sempre sonhei com uma colaboração com os Aerosmith, em especial com o cantor Steve Tyler. Mas ninguém sabe o que lhes espera no futuro. Eu conheço muitas pessoas com quem gostaria de trabalhar. Ainda não posso dizer nada, mas em breve haverá notícias de um projecto.

Recebemos, também , perguntas de fãs japoneses. Há muitos fãs que adoram a “Don’t Jump”. Irão cantá-la no futuro?
Bill: A sério? (Muito contente) Claro, mas…
Tom (interrompendo): Actualmente, eu gosto muito desta canção.
Bill (interrompendo para acabar a resposta): Temos muitas músicas boas, pelo que nos é difícil escolher quais tocar.
Tom (interrompendo): Há muitas canções boas, e talvez, nem 2 horas de concerto fossem suficiente para as tocar. (Todos riem)
Bill (alto): Estamos a pensar adaptar as canções mais antigas para tocá-las novamente.

Fontes: ElleGirl I & II
Tradução: THZone

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