Tradução:
Porque é que decidiram fazer parte do júri do DSDS?
Bill: Pode soar cliché mas isto é completamente diferente de tudo o que já fizemos antes. Como jurado, tem-se uma grande responsabilidade. Influencia-se o futuro dos candidatos.
Tom: O DSDS oferece uma incrível rampa de lançamento ao vencedor. Pelo menos um sucesso e 500,000 euros são um bom começo. Depois o que o artista faz com isso depende dele/dela, é importante fazer as decisões certas.
Quais são os pontos fortes? Como jurados, do que é que podem gostar mais?
Bill: O Tom e eu temos criado música desde dos sete anos de idade. Estamos no negócio da música, basicamente crescemos com isso. Já estivemos em palcos pequenos e grandes, conhecemos os lados bons e os maus e já temos muita experiência para os nossos candidatos. Queremos que eles tenham o seu caminho na música mundial e dar-lhes um empurrãozinho.
Tom: Também esperamos que os candidatos dêem o seu melhor com o que nós estamos a dar! E nem sempre é assim! O factor importante é: O potencial que o artista tem para começar uma carreira.
Tom: Acho que todos concordamos: a personalidade. E não estamos à procura de cantores e pessoas que só cantem bem.
Bill: Alguém que consiga combinar a música com o seu dia-a-dia, de uma forma fácil.
A quê é que os candidatos devem dar mais atenção, nas suas actuações ao vivo?
Bill: Têm de estar confortáveis - com a canção, a sua voz e, claro, com a sua indumentária. Nada corre bem em palco se se sentirem desconfortáveis. Todos os candidatos têm os seus 2-3 minutos na noite, para darem qualquer coisa. É o que eles quiserem.
Têm algum conselho final para os candidatos terem tudo sob control? Têm algum ritual antes das vossas actuações?
Tom: Uma hora e meia antes do espectáculo somos apenas a banda. Depois tocamos juntos, o Bill canta e estamos nervosos mas juntos. Estamos sozinhos e não somos pertubados.
Bill: Nenhum conselho em específico... Mas uma coisa é certa: Não importa o número de vezes que se faça, o entusiasmo vem sozinho...
Tom: Oh, talvez eu tenha uma outra dica: Antes do espectáculo têm necessariamente tempo para fazer... o que precisam de fazer, para que a actuação seja mais relaxada. Aprendi isso com o nosso baixista.
Têm o mesmo candidato favorito ou diferente? Discutiram por causa disso?
Tom (a rir-se): Seria bom, sim, mas o Bill e eu temos os mesmos candidatos preferidos. Discutimos muito, nos bastidores. Por isso, se houver uma discussão, então vai ser com o Dieter e o Mateo.
Bill: Infelizmente, o Tom e eu tivemos de dizer adeus a alguns candidatos que gostaríamos de ver nas galas em directo!
Fora das câmaras, tentam aproximar-se dos candidatos?
Bill: Sim, sem dúvida. O Tom e eu estamos interessados em levar os candidatos mais à frente e ajudá-los. Também estamos aqui para isso! Não temos interesse em ver alguém a falhar ou a ser humilhado. Queremos que eles cresçam e melhorem de semana para semana e eles podem contar connosco. À frente das câmaras e nos bastidores!
Que tipo de experiência já ganharam no mundo do espectáculo que possam ensinar aos candidatos?
Tom: Tentamos sempre dar-lhes todos os pontos de vista positivos porque, às vezes, os negativos chegam cedo.
Bill: Os candidatos pediram-nos isso e, claro, estamos a prepará-los para se protegerem de tudo. Mas no final, todos nós fazemos os nossos próprios erros.
E quais são os vossos pontos de vista quando toca aos factores mais importantes que torna um talento na fama?
Tom: É difícil dizer. As pessoas da indústria dizem carisma, paixão, ambição, etc... Mas é o mesmo quando amas alguém: "Porque é que estás com esta pessoa?" Ninguém pode explicar, é simples!
As vossas viagens entre Los Angeles e Colónia - como se sentem entre os dois mundos?
Bill: Por vezes, é engraçado. Sem dúvida que são dois mundos...
Tom: Adoramos tanto e estamos felizes por podermos fazer isto desta forma!
Quão importante é o estilo e a personalidade na indústria da música?
Bill: Isso não se pode generalizar. Depende da música! Existem artistas que em certo estilo não prestam e existem artistas que têm um estilo simples e fazem furor dessa forma. A personalidade é importante. O design vem com a personalidade. Depende disso.
Para todos os fãs dos Tokio Hotel: O que é que o DSDS significa na vossa vida? O que é que os fãs podem esperar, em 2013?
Bill: Um novo álbum. Nós não sabemos quando é que vai ser lançado, mas em 2013, sem dúvida.
Tom: Agora estamos com a banda toda, no estúdio, a fazer a produção final. As canções para o álbum já estão prontas!
Tradução (do inglês): CindyK
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