Tradução:
Os Tokio Hotel são amados e odiados.
Desde que Bill e Tom Kaulitz (23) lançaram "Durch den Monsun", em 2005, eles estavam no topo das tabelas e dividiram a nação. Há dois anos, eles fecharam a porta dos Tokio Hotel, mudaram-se para Los Angeles e tiraram uma pausa. Mas agora já não. Os gémeos celebram o seu regresso no dia 5 de Janeiro, na RTL, com Dieter Bohlen (58) no júri do DSDS - o maior programa de talentos da televisão alemã. Uma grande loucura? Bill e Tom falaram à "IN".
IN: O que vos fez quererem fazer parte do DSDS?
Bill: Sem dúvida por causa do formato do "DSDS" porque é um programa com um casting tradicional, o que traz um grande factor de entretenimento e uma rampa de lançamento ao artista para uma carreira de sucesso. Steven Tuler, o vocalista dos Aerosmith, sentou-se no jurado do "American Idol", nos E.U.A. - a versão que fala acerca do formato de qualidade.
IN: Um formato em que cada um de vocês ganha 500,000 euros.
Bill: *ri-se* Não falamos acerca de números. O nosso compromisso está ligado a certas condições que na maioria têm a ver com a agenda de trabalho.
IN: Houve algumas propostas de outros programas?
Tom: Temos rejeitado a maioria dos formatos de talento musical já há anos. Temos tido sempre a ideia de fazer isso, mas no fim nunca se adaptava. Para nós, era claro que se participássemos num programa de talentos, teria de ser no que tinha mais sucesso.
IN: Como está a ser o trabalho com Dieter Bohlen?
Tom: Trabalhar com Dieter Bohlen é totalmente relaxante. Não conhecíamos o Dieter Bohlen e queríamos confrontar com imparcialidade. Sabemos o que significa ser confrontado com o preconceito. Nos últimos anos, não connheci ninguém que tivesse qualquer opinião sobre nós - quer pessoalmente ou não. No primeiro dia de gravações, aproximamo-nos e resultou bem! O mesmo com Mateo.
IN: Bill, em 2003, estiveste no programa de talento musical "Star - Search" e eles eliminaram-te na segunda ronda. Será que os júris Alexandra Kamp, Jeanette e Hugo Egon deveriam ser julgados por não reconhecerem o teu talento?
Tom: *ri-se* Claro que deviam! Com a decisão de mandar o Bill para casa, o júri do "Star Search" foi completamente pelo cano abaixo.
IN: Vocês estão a viver em L.A. há dois anos. É uma vida relaxada para vocês?
Bill: Claro. Isso também se deve às circunstãncias. Na Alemanha, todos nos viram crescer. A nossa puberdade foi vista em público e nós, frequentemente, sentíamo-nos como se estivessemos no "Big Brother".
IN: Quais são as vossas experiências com amigos na cidade superficial?
Bill: Los Angeles pode ser mesmo egocêntrica. E não nos preocupamos. Mudámos para Los Angeles para trabalhar livremente na nova música e porque os nossos estúdios são lá, onde produzimos. Novas amizades são geralmente complicadas e isso provavelmente é o preço do nosso sucesso.
IN: Os Tokio Hotel são considerados como um logo entre as outras bandas alemãs internacionais. Chateia-vos que tenham de lutar para estar no vosso país natal com hostilidade?
Tom: Já nos acostumámos. Agora já olhamos para isso de uma forma pragmática. Enquanto somos odiados também somos amados. E enquanto manteres esse balanço, consegues viver. Podes ignorar, não lendo e não comentar qualquer porcaria. A viver em Los Angeles, temos distância que chegue, o que é bom.
Bill: Não vamos à procura disso no Google. Para ser mesmo bom, não deves perder a tua perspectiva, sabemos que existem pessoas à direita e à esquerda.
IN: Conseguem imaginar em voltar à Alemanha?
Bill: Não penso que seja impossível. Sempre tivemos uma residência na Alemanha, para a nossa família e amigos.
IN: Quais são as vossas ligações a um lar?
Tom: Sinto-me em casa onde tenho as minhas próprias quatro paredes. Se tiver uma casa por algum tempo e os meus quatro cães estão lá e a minha família está lá, sinto-me em casa rapidamente. Não preciso de alguém. Quem sabe e talvez daqui a dois anos nos mudemos para um local diferente. O Bill e eu queríamos viver na Índia.
IN: Os Tokio Hotel podem mesmo existir sem vocês estarem sem Georg e Gustav?
Bill: Essa questão não é para nós. É impossível os Tokio Hotel partirem-se aos bocados. Somos um grupo com mais de dez anos e, principalmente, somos amigos chegados.
Tom: Os Tokio Hotel está apenas numa constelação. Ou coisa qualquer é impensável!
Tradução (do inglês): CindyK
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