Bill: Vem um director destes e têm apenas uma hipótese e durante esse tempo andas em tour. Sabes exactamente quais os momentos que queres que captem e aqueles a que queres dar mais ênfase.
Tom: Por sabiamos que ia ser, exactamente assim, dissémos que era importante estarmos todos nós em cada uma das suas situações. Por isso quisémos o maior número de camâras possível e quando viamos as filmagens podémos dizer: “Agora tem de aparecer o Bill, agora tem de ser a imagem do Georg, agora tenho de ser eu, foi assim que fizémos…claro que tinha de sair bem.
Bill: Quando deixas passar algum tempo e voltas a ver todos os Dvds, e pensas: Ok, como foi o primeiro concerto, como é que tudo começou, e acima de tudo, até chegarmos aqui foi sempre um grande processo e um longo caminho e quando vês as gravações do início, quando tocávamos num pequeno bar, ficas com uma sensação óptima. Precisamente porque com esta tour realizámos os nossos sonhos, com coisas que sempre quisémos no nosso palco e fazendo o que sempre quisémos fazer no nosso palco. Bem, se eu o vir, então fico, com certeza, muito orgulhoso. Por termos feito isto, e ainda o álbum, o que não é fácil de transportar para o palco da forma como queriamos. Também fico feliz por termos gravado num dos últimos concertos e aí tudo correu bem.
Tom: Mas também tivémos um ou dois concertos antes desse em que tudo correu mal.E eu passei-me e disse: “Se isto acontecer no DVD também, então”…eh…eh…
Bill: Bem, mas ficamos sempre stressados porque só tens uma hipótese e ao mesmo tempo queres aproveitar o concerto. E por outro lado esperas que toda a produção corra bem, mas desta vez foi tudo perfeito.
Backstage:
Tom: Oh Deus! Tenho de fazer tudo sozinho!
Bill: Eu pessoalmente quis isto porque para nós é uma forma de interpretar as nossas músicas e juntar o sentimento do álbum e para nós foi o culminar de tudo no final. O palco, os fatos, o cenário, as músicas…
Tom: Tudo foi planeado ao pormenor. Desde a abertura da bola ao início, cada pirotecnia, até aos papelinhos e o decorrer dos acontecimentos, tens de ir ali e estar aqui…e quando o Bill tinha de mudar de roupa. Para nós foi um desafio completamente diferente fazer um espectáculo assim.
Bill: Eu penso que foi uma mistura e completamente inesperado para alguns fãs. Pessoas que já viram pelo menos uns 5 concertos nossos. E penso que nesse sentido, foi uma grande surpresa para algumas pessoas, em especial os primeiros concertos. Porque depois as coisas espalham-se muito depressa, pelo Internet claro…e então eu penso que nos primeiros concertos houve um grande choque. Mas isso era exactamente o que pretendiamos. Eu esperava surpreender as pessoas e mostrar-lhes algo novo.E o mais fixe foi o facto de nem termos discutido uma única vez enquanto durou a tour. Devo dizer que correu tudo de forma muito harmoniosa. O que é bastante estranho…
Tom: Sim ,mas bem, nós tinhamos dois autocarros, isso era algo de bom.
Bill: Exactamente, tinhamos dois autocarros, mas eu pensei que iamos começar logo a discutir. E tudo correu lindamente até ao último concerto em Paris, mas aí começámos complemente aos gritos uns com os outros, foi a pior discussão que tivémos desde há muito tempo.
Tom: Eu penso que nunca apresentei algo, todas as noites, com tanta vontade. Porque nós colocamos tanto trabalho nisto durante meio ano ou mesmo mais. Tanto no palco, como planeando o espectáculo. Tivémos de construir todo o palco e tivémos de ensaiar com a equipa porque era de tal forma elaborado. E tanta gente teve de fazer tanta coisa diferente durante o espectáculo. E sim…tivémos de o ensaiar…quanto tempo tivémos em Londres?
Bill: Uma semana, não foi?
Tom: Uma semana, sim…e ensaiamos lá, também podem ver um pouco dos nossos ensaios no DVD ao vivo.
Bill: E ao ver agora, nós alcançámos, com o DVD, precisamente aquilo que queríamos…
Tom: Este é o nosso melhor DVD ao vivo até agora…
Tradução: THZone
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